quarta-feira, 4 de março de 2009

Na cara


O trabalho com maquiagem ocoreu ontem e hoje. Decidimos cores e concepções, testamos, pintamos. Devido a próximidade, podemos explorar detalhes de maquiagem muito sutís, diferente da maquiagem mais pesada e estilizada que muitas vezes um espetáculo exige para que seja percebida à distância pelo espectador. Como não há distância entre nossa pele e os olhos do público, precisamos encontrar a quantidade e a espessura apropriada ao nosso propósito. A maquiagem também se torna elemento importante na nossa cena, pois, uma vez que trabalharemos entre o público, na altura do público, dissolvidos no público, nossos rostos precisam de alguma forma ser rapidamente localizados. Em tudo isso, a questão reptiliana e a insistência da cor azul nos provocam. Ontem Fernanda e eu saímos a caça de material, cores e texturas interessantes. Testamos, decimos elementos importantes, tivemos irritação por conta do demaquilante... Hoje amadurecemos com Levi e Lúcia. E, felizmente, sem peles reptilianas irritadas na face.

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