Quando apresentei a idéia de Barba-Azul a Cleber e Lúcia, nos encontramos no Jocker. Música boa, cerveja. O Cleber de lambuja levou a Giovana, atriz e psicóloga. Quando comecei a falar sobre o que imaginava para nossa montagem, Giovana logo gritou: "Isso tudo é muito reptiliano!".
Reptiliano? Que diabos é isto?
Foi daí que apareceu um elemento importantíssimo do trabalho. Descobrir o que de réptil existe em nós, atores, "gente humana" e o que os dois contos, ficção, contém de reptiliano. Se no espetáculo O OVO, o ovo serviu como um elemento simbólico de grande influência para o trabalhao como um todo, desta vez entram em pauta os répteis, e o que eles nos permitem associar ao espetáculo.
No bar Giovana comentou alguns elementos interessantes sobre o lado réptil do ser humano. Quando retomamos os trabalhos, agora com o grupo completo, com Levi e Fernanda, olhamos com mais atenção ao tema. Biologia, história, anatomia, hábitos, psiquismo e estrutura cerebral entraram na pauta, na imaginação, no corpo, na voz.
Réptil. Reptil. Reptilia. Repetí-la.
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